Corujas e morcegos

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Cão



O cão que late e vigia o destino do cão
O osso do cão que rói suas próprias presas
A sarna, as pulgas que lhe infernizam a vida

O medo, o medo infinito que rosna e ataca
desde sempre e por toda a eternidade:
a do cão sem dono ou a do dono cão
.

14 comentários:

  1. Oi Wilden,
    A liberdade amedronta porque também é muito solitária...

    Comove-me animais abandonados.

    bj
    Rossana

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  2. Cão de todas as matilhas. Cão que não escapa a nenhuma. Cão com coleira, com free dog ou sem. Cão farto de tanta cachorrada. Cão farto de tantas patas.
    Adorei a sua raiva :)
    beijoss

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  3. Em se tratando de eternidade, caro poeta, eu temeria mais o dono do cão sem dono

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  4. o cão é sentinela dos medos, atávico em guardar portais


    abaço

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  5. Um poema bastante sério sobre o medo. Um abraço, Yayá.

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  6. É o medo o peor dolença do mundo, nesse dor nada cabe ni pode acontece nada bom.

    Beijos poeta

    http://visceral-genetticca.blogspot.com/

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  7. O medo, esse dono do cão que a gente se deixa ser.

    Abraço

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  8. Ai de mim que sou medrosa pra cachorro, Wilden!
    Beijos

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  9. Cão que ladra não morde... pouco!

    Abração

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  10. Bom te ler, Wilden! De repente o poema encontra-se com a vida, esse cão agora ganhou muitas faces pra mim...
    Beijos,

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  11. A quem pertence o cão que mora em cada um de nós?
    Te repasso uma das muitas indagações que o teu poema suscita.
    Beijos

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  12. Incãodescente!... Perdão, exagerei no álcool hoje.

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  13. O abandono sempre me deixa reflexiva.

    beijo

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