Eram dois
apenas dois
mas se tornavam mil,
milhões de sensações
intensas, sublimes,
cada vez que eu os tocava
com as mãos,
assim como cada um deles
me descortinava o infinito
se eu o tinha quase todo na boca.
Eram isso
(dois versos
universo)
os delicados
seios seus.
.
Catei a imagem no blog da minha leitora número 1, Tânia Contreiras, que a usou há meses para ilustrar uma bela crônica sobre o romance Viagem aos Seios de Duília, de Aníbal Machado, livro inesquecível para mim também.