Não nego o teu direito
de matar
o tempo, o espaço,
a realidade, os sonhos,
a ti mesmo
e a qualquer outro ser,
inclusive a mim.
Quem bate à porta do Inferno?
Não serei eu o teu juiz,
como não sou o teu guardião.
Sou, talvez, só um irmão,
fruto do incesto entre o teu senso
e a tua chance de pegar ou largar.
Quem bate à porta do Inferno?
És, enquanto fores, o previsto
maquiado pelo imprevisível;
o desesperado esperado
que pode chegar,
a qualquer momento,
de lugar nenhum, sabendo
aonde quer ou não quer chegar.
Quem bate à porta do Inferno?
Se alguém bate
e não és tu,
que apenas ouve as batidas
a ressoar aí dentro,
quem sabe então não sou eu
o que bate à porta do Inferno?
o que bate à porta do Inferno?
Seja lá quem for,
é melhor abrir logo:
pode haver a dor, o cansaço, o tédio
e seus respectivos anseios.
Vamos lá:
o dever nenhum
e as chamas (n).os esperam.
.
[dentro do verso, um labirinto por passagem]
ResponderExcluirum abraço,
Leonardo B.
Se o que me evoca é chama, vou também.
ResponderExcluirBeijo.
Wilden querido!
ResponderExcluir(Eta saudade daqui).
Seguinte: Não sou eu quem bate a porta do inferno, isso te garanto.
Pensando bem, vou as chamas não.
Um beijoooooo!
(Bem que eu vi no teu face que vc tava com o capeta hehehe)
Quem nunca bateu nessa porta que atire a primeira chama!
ResponderExcluirInstigante, sempre.
Bjs e uma semana bacana
Sou, talvez, só um irmão,
ResponderExcluirfruto do incesto entre o teu senso
e a tua chance de pegar ou largar
Uau, amei isso...Gostei foi muito dessa porta do inferno.
Beijão,
Vamos rezar um mantra então. Tomara que o inferno exista. Tomara que o inferno exista. Tomara que o inferno exista. Tomara que o inferno exista. Tomara que o inferno exista. Tomara que o inferno exista. Tomara que o inferno exista. Tomara que o inferno exista. Tomara que o inferno exista. Tomara que o inferno exista. Tomara que o inferno exista. Tomara que o inferno exista. Tomara que o inferno exista. Tomara que o inferno exista. Tomara que o inferno exista. Tomara que o inferno exista. Tomara que o inferno exista.
ResponderExcluirAbraço!
Nossa, criatura! Que impacto! Estou chamuscada. Essa porta do inferno tem um peso de derrubar a humanidade. Ácida e sólida. Incrível. Adoreiiii :)
ResponderExcluirbeijos
Bípede Falante
Principalmente as chamas, sempre bom atender o chamado das chamas...
ResponderExcluirBelo poema, parabéns pelo espaço!
abraço!
Gostaria de informar que meu blog encontra-se em manutenção até segunda feira, 20/06, às19h.
ResponderExcluirInclusive, gostaria de te convidar pra me visitar a partir desse dia, pra celebrar comigo os 02 anos do paulinisses.
Bjs!
Um poema forte e de imagens tão poderosas, que só pode ser escrito por um poeta igualmente forte e cheio de criatividade.
ResponderExcluirGrande abraço, Wilden.
Assim não vale!!! O inferno tem portas?? E nelas tem que se bater??
ResponderExcluirWil eu tenho cá uma curiosidade você não se zanga com os comentários sobre seus Poemas??
Bejo
Peinha
comé que vai essa força?
ResponderExcluirabração!
(hehehe...bão o poema, hã?)
Precioso teu espaço e convidativo.
ResponderExcluirUm grande abraço
MARACANGALHO, QUERIDO!
ResponderExcluirAGORA QUE ESSA LESADA AQUI FOI VER A RESSURREIÇÃO QUE FIZESTE!
OMELETOU TUDO E NEM QUEBROU AS CASCAS!
AI, CANGALHUDO, QUE RENASCI BOTANDO GEMAS E COELHADAS CLOACA ADIANTE!!!
OVADAS MIL E BEIJOS FRITOS COM GEMA MOLE!!!
Gostei bastante do Blog.
ResponderExcluirMuito interessante !
É bom ver a cada dia que passa mais originalidade nessa "blogosfera". :)
Olá, Wilden!
ResponderExcluirPrimeriamente, obrigada pela visita ao meu blog de poesias faladas.
Segundo, devo dizer-lhe que gostei muito do que andei lendo por aqui, uma delícia seu blog e suas poesias.
Quem sabe, poderei também ler alguma sua qualquer dia por lá! Não deixe de me acompanhar todas as semanas, ok.
abraço carioca