. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . "A pé e de coração leve,
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . lanço-me à estrada aberta,
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Saudável, livre, o mundo à minha frente,
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O chão à minha frente, vasto e sombrio,
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . levando-me aonde eu bem queira."
. . . . . . . . . . . . . Afoot and light-hearted, I take to the open road,
. . . . . . . . . . . . . Healthy, free, the word before me,
. . . . . . . . . . . . . The long brow path befome me, leading wherever I choose.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . lanço-me à estrada aberta,
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Saudável, livre, o mundo à minha frente,
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O chão à minha frente, vasto e sombrio,
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . levando-me aonde eu bem queira."
. . . . . . . . . . . . . Afoot and light-hearted, I take to the open road,
. . . . . . . . . . . . . Healthy, free, the word before me,
. . . . . . . . . . . . . The long brow path befome me, leading wherever I choose.
\ô/ . . . .
Traduzi esta primeira estrofe do longo poema Song of the Open Road, que integra o mais famoso livro de Walt Whitman, Leaves of Grass. Para me animar a prosseguir no trabalho, mostrei-a ao Teophanio Lambroso, que comentou, com a sutileza costumeira: "Por que diabos você tem de ver escuridão em tudo, seu bacurau pacóvio?"
(Não reparem, tio Teo é assim mesmo. Acha o luar, por exemplo, uma pobreza: "Coisa de quem compra lâmpadas de 40 watts porque não precisa ler à noite. A lua é o sol dos analfabetos.")
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eu vejo luz na sua escuridão. Ajuda dizer assim?
ResponderExcluirfiat lux,
ResponderExcluirabraço
Gostei do que li na estrofe traduzida...e resolvi a questão da foto, não sei como aconteceu, mas parei de seguir e voltei: apareci!
ResponderExcluirObrigada pela visita ao Roxo, espero que continue na tradução...
Beijos,
O Teopha está sempre certo, Wil, embora esteja sempre errado...rs
ResponderExcluirLuminosa imagem!
para mim, C., é sim um pleonasmo - e dos mais graúdos! sombrio é, creio piamente, o coletivo de luz.
ResponderExcluirquem falou mal da lua foi o Teopha. respeito os astros. no máximo, espalho umas fofoquinhas sobre o sol.
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ajuda e muito, Renata. no fundo (sombrio), sonho com meu próprio rebanho, como toda rez desgarrada.
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fiat, sim, Assis. sempre! mas a conta no fim do mês eu não pago.
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obrigado, Tania. insistirei na tradução, apesar do Teopha e graças a você.
quanto à foto, gostei bem. mas, como eu disse antes, aquela silhueta sombria me encantava também.
o Roxo é um luxo!
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eu diria que o Teopha, Marcel, é justo o contrário disso...
Lindo e sobrio!!!
ResponderExcluir...e eu que jurava que o Teopha tomava sol (ops, lua) madrugada adentro! Afinal, manter a alma bronzeada pela lua nova, como a dele, deve dar certo trabalhinho e demandar noites e noites em vigília! De onde será que vem aquele bronze enluarado na alma daquele home?! Um mistério!!!
Beijos, doce bacurau pacóvio!
Traduzir Walt Whitman é realmente algo grandioso, um exercício dos mais difíceis, mas
ResponderExcluirque vale a pena...As imagens que Whitman nos oferece sobre a noite são realmente belíssimas:
"...noite de peito nu
...noite silenciosa que me acena
- alucinada noite nua de verão!"
Parabéns pelo trabalho, Wilden, vá em frente, e obrigada pela visita. Sempre haverá um cafezinho com tapioca, por lá, viu?
Um abraço e bom domingo
Digo, lindo e sombrio!!!
ResponderExcluirTentei ler Folhas de relva e gostei muito, mas não prossegui por dois motivos: eu precisava entregá-lo (era emprestado e havia um prazo) e a tradução não era boa, conforme a orientação de um amigo. Tenho a frustração de não ter lido este livro com a calma que EU merecia. Quando seu trabalho estiver pronto, quero conhecê-lo, quero conhecê-lo, quero conhecê-lo. Bom, eu gostaria.
ResponderExcluirAchava que eu era uma pessoa solar, mas minha escuridão também tem me tomado.
Um beijo a este gentil e soturno pacóvio de mãos sujas.
Bela tradução. Espero continuações.
ResponderExcluirWilden, querido.
ResponderExcluirTava com saudade daqui!
Eu também consigo ver a luz na escuridão, questão de ponto de vista (ou sobrevivência).
Não liga pro Teopha, são coisas da espinhela caida dele (e vezenquando ele fica assim).
Um abraço bem grandão!