Corujas e morcegos

domingo, 17 de abril de 2011

Nu, de fato



Despir o luso facto qual fato,
qual vestir uma camisa de força
rota pela supressão dos hifens

Vestir o que não mais acontece
de facto, mas de direito, como
se de esquerdo não fosse a lei
maior que o direito de se usar
um fato que seja somente fato
.e não facto, ou o de se conservar
inta.(c) .to
o c do próprio cu sob o fato
 .

5 comentários:

  1. a partir do próximo ano, cai-me o "c" [não o cu] :)
    trocadilhos que começam na forma e se estendem pela elasticidade do cérebro. genial!
    um forte abraço, caro wilden!
    p.s. dos muitos "c" que neste a.cor.do ortográfico cozinhado sem fogo, o do "facto" é dos poucos que permanece; é que em terras de d. sebastião lê-se a consoante.
    abraço reiterado!

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  2. Em relação ao facto em questão, Ok, até ontem consegui manter intacto o c sob o fato. O meu problema é com o u...ele não é tão convicto assim...muito carente...de facto e de direito. Deixa-se levar por qualquer retórica mais rebuscadinha...aí dança o u e danço eu que não desisto facilmente de desvendar o x da questão...
    Beijos, de fato!

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  3. em espanha ainda se encula
    o termo apesar dos ossos do idioma,
    pode ser uma saída,
    mas é preciso cuca,
    além da dita,
    abração cabrita

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