Lelena Camargo*
Cúmulos! Tufos brancos acessíveis aos olhos à primeira vista. Nuvens de bom temperamento soltas no céu.
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As pessoas são o foco absoluto da minha energia, a matéria da minha curiosidade, do meu afeto e do sentido que dou a minha vida.
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Acho nocivo ao pensamento fazer parte de um rebanho. Os rebanhos costumam não ter senso crítico e esquecer do valor de quem não está neles ou é diferente. Em suma, prefiro me perder e arcar com a minha lã negra a ter de seguir um pastor e um cajado.
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Eu, às vezes, vejo a humanidade como um grande caldeirão de lixo. Um aglomerado perecível e confuso entre vaidades e competições. O que nos torna interessantes e valiosos ou não é se o lixo de cada um é reciclável e útil ou se é apenas mais um peso morto a intoxicar a natureza humana.
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O bom humor é um desintegrador de armas. (...) Ele é como um grande campo de força, como um vírus capaz de bloquear o inimigo, refazer o inimigo e até conquistá-lo.
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É só sentar no chão e ter um pouquinho de boa vontade que a alegria vem.
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Tenho a sensação que o facebook e o twitter atrapalham o universo dos blogs. (...) Nos blogs, podemos nos aprofundar. Assusta-me essa dinâmica de que não se pode mais parar para sentir e aprender de verdade. É fácil confundir a superficialidade dessas outras ferramentas com agilidade e conteúdo e dar-se por satisfeito.
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A poesia da vida está de mãos dadas com a prosa da vida bem embaixo do nosso nariz desde que a gente nasce. É pegar ou largar!
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Minha escrita é a organização do meu inconsciente e do meu consciente dentro de um território livre (...). Ela vem como uma hemorragia, as palavras surgem em um encadeamento veloz, mas o núcleo, a emoção do que está a ser traduzido, foi anteriormente investigado e compreendido por mim.
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Ler me aciona a vontade de existir. Escrever me faz existir.
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Coisa mais querida você trazer frases para cá :)
ResponderExcluirBeijosss
nuvens em fragmentos,
ResponderExcluirabraço
Cada fragmento parece um inteiro. Ótimo!
ResponderExcluirAbraço.
Gada gota já um mundo, dos tantos mundos da Lelena...
ResponderExcluirBeijos,
Aprovadíssimo!!!
ResponderExcluirRepito, extrema lucidez
ResponderExcluir...
Abraços carinhosos.
Gostei bem!
ResponderExcluirEm reverência, remeto-me ao Millôr, que há muitas outroras, disse algo mais ou menos assim:
ResponderExcluirTudo o que digo
acredite
teria mais solidez
se ao invés de carioquinha
eu fosse um velho chines...
Vou atrás do texto na íntegra, depois eu volto.
ResponderExcluirUm abraço,
Suzana/LILY
Colando meu comentário aqui.
ResponderExcluir"Lelena,
Dificilmente, leio textos longos no computador, não gosto. Dói a vista, cansa o corpo, incomoda-me. Creio que isso um dia passará... pois, eu também dizia que não sabia escrever se não fosse no papel. Hoje, as ideias fogem de um papel e uma caneta.
E cá estou, bastante boquiaberta, agradecida aos céus pela oportunidade de ler uma entrevista interessante do começo ao fim.
Quando você apareceu em um dos meus espaços virtuais (não me lembro mais qual), eu soube, na hora, já nas primeiras palavras escritas, através do impalpável e inexplicável, que você é o que é.
Tuas prioridades na porta da geladeira me fizeram rir, pois eu as tenho nesse mesmo lugar. A certeza de que o bom humor salva é algo que sei, li em algum lugar "o bom humor é a arma da inteligência contra ela mesma."
Preciso rolar as páginas dos teus Blogs. Preciso conhecê-la melhor, pois você é um ser que vale a leitura.
Eu jamais a chamaria de 'bonequinha de lixo'. Sinto lhe dizer (e nem poderia, nem a conheço, mas sou atrevida) que você nunca será, nem em pesadelo. Bonequinha? Bonequinhas não pensam e não sabem se expressar, apenas conseguem balançar as madeixas. Lixo? Só se for o reciclável.
Um abraço, prazer em conhecê-la!"
Suzana/LILY