Pois é. Outro dia escrevi: Estranho as paredes,/ não porque tenham audição / mas rodapés velozes / com que correm / na minha direção.
Quer dizer, desconfio que já não é nem mais o caso de esquizopoesia, mas de esquizofrenia mesmo! Apesar de que acho que já passei da faixa etária, mas se for, espero que essas paredes sejam acolchoadas.
Mas se não sou doido, poderia ser sim adepto de estranho monaquismo, um monge agnóstico que sofre de maníaca claustropoesia. Mas como mono quer dizer um e esquizo separado, acho que fica aí sugerida a poesia como forma de rebelião, vozes querendo escapar ao claustro. Talvez esteja na hora de criar uns heterônimos, tipo Antonin Àtoa, Gerárd de Neural, Bispo do Terço, Estevan Gá-gá...
Sério, obrigado pela dedicatória que me honra. Dedicar um poema a alguém é desafiar o senso-comum já que "para" não quer dizer exatamente "a respeito de", mas com certeza quer dizer "respeito por". E, rapaz, esse "para" elimina totalmente a possibilidade de tropeços na contração de preposição com artigo.
Grande abraço.
Ps.: A minha gratidão poderia ser medida pelo tempo que fiquei aqui a escrever este comentário, que não sou bobo de revelar, afinal, é conveniente dar a impressão de que tudo nos saiu naturalmente da pena, digo, do teclado. Quando comecei ainda estava no primeiro tempo do jogo do Botafogo...
Não mandarei nada. Mandar é ação que passa tão longe de mim! Mas pedirei... pedirei que essas vozes incontroláveis venham ecoar nas minhas paredes, porque até minhas manias têm me abandonado!
O que é monaquismo? É mania de querer uma coisa só?
Bom, eu acredito na existência dos esquizofrênicos, é óbvio! Mas, creio que quem escreve quer, mais que inventar pessoas pra conversar, é escrever e assim sendo, tenta arrancar das paredes, das plantas, do céu e do vento qualquer coisa que seja, uma palavra ou mesmo um texto.
Em mim, há algo feito exorcismo ou 'Chico Xavier'. Mas, juro, não sou esquizofrênica, atesto com assinatura de médico.
eheh, muito bom
ResponderExcluirPois é. Outro dia escrevi: Estranho as paredes,/ não porque tenham audição / mas rodapés velozes / com que correm / na minha direção.
ResponderExcluirQuer dizer, desconfio que já não é nem mais o caso de esquizopoesia, mas de esquizofrenia mesmo! Apesar de que acho que já passei da faixa etária, mas se for, espero que essas paredes sejam acolchoadas.
Mas se não sou doido, poderia ser sim adepto de estranho monaquismo, um monge agnóstico que sofre de maníaca claustropoesia. Mas como mono quer dizer um e esquizo separado, acho que fica aí sugerida a poesia como forma de rebelião, vozes querendo escapar ao claustro. Talvez esteja na hora de criar uns heterônimos, tipo Antonin Àtoa, Gerárd de Neural, Bispo do Terço, Estevan Gá-gá...
Sério, obrigado pela dedicatória que me honra. Dedicar um poema a alguém é desafiar o senso-comum já que "para" não quer dizer exatamente "a respeito de", mas com certeza quer dizer "respeito por". E, rapaz, esse "para" elimina totalmente a possibilidade de tropeços na contração de preposição com artigo.
Grande abraço.
Ps.: A minha gratidão poderia ser medida pelo tempo que fiquei aqui a escrever este comentário, que não sou bobo de revelar, afinal, é conveniente dar a impressão de que tudo nos saiu naturalmente da pena, digo, do teclado. Quando comecei ainda estava no primeiro tempo do jogo do Botafogo...
Ruim mesmo, Wilden, é o silêncio gritante, pra quem a gente tem que dizer: cale-se!!! :-)
ResponderExcluirMuito bom, abraço de fã!
Se eu não conversasse comigo, eu estaria ainda mais encrencada. Pode apostar :) Beijoss
ResponderExcluirWilden, meu camarada
ResponderExcluiressas paredes frias
são fogo e ópio
...
Forte abraço pra ti
e outro pro Marcantonio.
"quem é ateu e viu milagres como eu",
ResponderExcluirabraço
Não mandarei nada. Mandar é ação que passa tão longe de mim! Mas pedirei... pedirei que essas vozes incontroláveis venham ecoar nas minhas paredes, porque até minhas manias têm me abandonado!
ResponderExcluirBeijos!!!
Esquizopoesia?!:))Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirsantas paredes do pau oco
ResponderExcluirDiagnóstico pagão merece tratamento dos deuses!
ResponderExcluirBeijos nos dois.
Tem uma crase, Wil, grafitada na parede do Marcantonio com o peso e a sombra de uma viga despencando à (!) 11 de setembro!
ResponderExcluirAbraço
a mim, elas apenas irritam ou divertem, ora esganiçadas, ora fanhas ou gaguejantes.
ResponderExcluirgosto muito quando a profundidade é aflorada assim, Wilden, num dizer poético aparentemente simples e desprentensioso.
um abraço
Você é mesmo danado, Wilden. Me pega sempre na sua rede de pegar monstros alados microscópicos!
ResponderExcluirBjs
O que é monaquismo? É mania de querer uma coisa só?
ResponderExcluirBom, eu acredito na existência dos esquizofrênicos, é óbvio! Mas, creio que quem escreve quer, mais que inventar pessoas pra conversar, é escrever e assim sendo, tenta arrancar das paredes, das plantas, do céu e do vento qualquer coisa que seja, uma palavra ou mesmo um texto.
Em mim, há algo feito exorcismo ou 'Chico Xavier'. Mas, juro, não sou esquizofrênica, atesto com assinatura de médico.
Um abraço! Muito bom o texto!
Suzana/LILY
Queria uma parede esquizofrênica para encher de poesia minhas manias...
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