. . . . . Volte
. . . . . Não precisa mais temer a minha liturgia de picadeiro:
. . . . . o meu desprendimento em virar capacho ou cometas
. . . . . e meus silêncios colorais colhidos no sono da passarada
. . . . . Volte
. . . . . Não mais serei o homem dos sete instrumentos e um receio
. . . . . (que renega os sete e ainda toda possibilidade do impossível)
. . . . . nem mais o malabarista de mal-amares dos malas de bares
. . . . . Volte
. . . . . E entregarei a Deus toda a culpa do menino que prevaricava
. . . . . durante a missa levantando até o sexo a fantasia das santas
. . . . . e ao Diabo a memória dos doces pecados por elas prometidos
. . . . . Volte
. . . . . Pois serei somente a sede de água tépida que só sacia em seus
. . . . . mares bipolares tropicalizados por meus mergulhos de cabeça
. . . . . tronco e membros d’alma em brasa para sempre desde que você
. . . . . Volte
tu sabes, né meu camarada
ResponderExcluirque tu és um poeta
do caramba
ou carambola
a missa e o ato em si
não é mais puro
que a mente
de um pequenino
diabinho.
afinal, são os pensamentos
que movem e trazem de volta
a Poesia.
forte abraço,
wilden.
Lindo demais, meu querido Wilden!
ResponderExcluirArgumentos irrefutáveis!
Tenho certeza absoluta de que voltará...
Só não voltaria quem fosse louco, insensível à excelente poesia...
Bravo!
Abraço repleto de gratidão pela estimulante visita.
home, com uns pedidos desses não tem donzela raiada nesse mundão de meu deus que não arrevire os zóio, credo em cruz que repente retado
ResponderExcluirabraço visse
Homem de mil Faces! Vejo no seu discurso poético a negação do macho e a afirmação do amante. O amante não impõe machezas; suas coisas de homem são diluídas na poesia e no pedido de volta. Dar o braço a torcer, confessar que a deseja. E talvez o mais grave para um homem: prometer não ser malabarista dos malas dos bares! Nossa senhora! Assim, até mesmo a nossa Rosita deixaria suas esperas e iria embora com essa sua persona. Nem Chico prometeria tanto! beijos, Poeta!
ResponderExcluirEssa sua linguagem me desafia. Gosto mt!
ResponderExcluirBjs
volto. porque o pudor é o artifício dos fracos e dos incapazes.
ResponderExcluirde arrancar a pele sem trivializar a nudez.
abraço!
O que mais me impressiona neste poema é a acelaração, Wil. A cadência intensa, o fluxo verborrágico, que eclode já na primeira estrofe e vai disparando a rédeas soltas, até atingir o turbilhão vertiginoso na estrofe final.
ResponderExcluirMais um ou dois versos nessa sofreguidão crescente e você teria leitores (eu, pelo menos) vitimados por crise aguda de falta de ar!
Abração
Manda a criançada pra casa da vó... Muda a roupa de cama... Pode se perfumar... Porque eu to voltando...
ResponderExcluirCom 10% de tudo isso e eu já estou voltando...
ResponderExcluirBelíssimo!
Não entendo nada de poesias,mas gosto da tua.Desculpe minha ignorância sobre tal assunto,e não comentar a altura.
ResponderExcluirBom fds,Bjka
Es una pena no comprender plenamente el poema, pero quiero felicitarte por ello
ResponderExcluirUn abrazo
Stella
hunmmm...
ResponderExcluirIa escrever umas coisas, mas o poema me calou...
Bejo
Peinha
PS: Volte;)
Ânsias que atiçam os mais im-prováveis sentires, Wilden... O que versejas, me entorpece.
ResponderExcluirUm abraço carinhoso de boas vindas!
A paz esteja contigo
Se fosse EU, eu bem que voltava.
ResponderExcluirUm beijo Wilden!
bons argumentos.... que confundiriam a cabeça de qualquer mulher....
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