. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O brilho da lâmina
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . é tão forte quanto
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . é tão forte quanto
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . a vontade do cabo.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O grito da ponta
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . da lâmina é mais
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . agudo e profundo
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . que o do fio de corte.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O vulto que traga
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . por inteiro a lâmina
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . emenda o seu fim
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ao destino do cabo.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . É escuro e deserto
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o silêncio da faca.
.
afiados esses teus versos, cortantes
ResponderExcluirabraço
ah, estimado e afiado, Will...
ResponderExcluirbelos versos tu fizeste!
porém, acho que vou pegar a bula ali no vizinho Lambroso...hehehehe
Um beijo queridão!
A faca é cortante, mas Força que domina o cabo é afiada... palavras bem subjetivas que causam o silêncio!
ResponderExcluirAdorei seu blog, imagens lindas e diferentes.
Grata pela visita e comentário!
Bjsss
obrigado, poderoso armeiro Assis.
ResponderExcluir' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' '
a bula do Tio Teo só serve para os purgantes que ele produz, Sam. como bem disse o Marcantonio em comentário lá, bula para poemas pode requerer bula também, e esta outra bula também, e assim sucessivamente, tornando o poema um infinito tratado que biblioteca nenhuma poderá abrigar!
bjs
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bem-vinda, Guímel. encantador, este seu bigode que põe o nariz de pernas pro ar!
bjs
Camarada Wilden, há tanto de desconhecido
ResponderExcluirna alma da faca
...
Cirúrgico e vasto poema
com toda a luminosidade
dos exímios artesãos.
Forte abraço.
Passei para lhe dizer que já lhe convidei a acessar o "O MEDO DE SUZANA". Eu lhe enviei uma resposta no corpo do comentário que você fez no meu post OPS!. Mas, creio ter havido problemas de envio e, então, retorno. Tu és muito bem-vindo lá, basta me enviar um e-mail teu para que eu possa efetuar o convite. Será uma honra para mim.
ResponderExcluirQuanto ao texto, voltarei mais tarde, para ler e comentar com calma.
Um abraço,
Suzana/LILY
emenda o seu fim
ResponderExcluir. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ao destino do cabo. Genial essa ! demais mesmo!!!
'Cirúrgico e vasto poema/ com toda a luminosidade/ dos exímios artesãos.'
ResponderExcluira gente sempre espera, ansioso, que surja um comentário desse nível, Domingos.
mas não tão fundo, não tão faca amolada, não tão bisturi vindo pelas mãos de um cirurgião tão competente.
eis-me esfaqueado no peito, bem do lado esquerdo, e evaidecido e feliz até o cabo!
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obrigado, Suzana. logo, logo passarei por lá.
e volte mesmo para comentar. não com muita calma, que o fluxo veloz da escrita é a sua nau capitãnea!
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ficou bem melhor assim, Thiago, com essas longas reticências que trouxeste com os versos, ao copiá-los junto com o meu macete de diagramação.
Essa não é uma faca só lâmina nem uma faca só ponta. É uma faca inteiriça, fio-vínculo.
ResponderExcluir"Cuidado com o objeto
com o objeto cuidado." (JCMN)
Que digo? Esse foi um comentário anterior à vigência do regime de bulas. Doravante (hum) serei simples e direto: belo poema. Rs.
Abraço.
Afiadíssimo!!!
ResponderExcluirPorém...minha veia cômica dilatou-se, então, lá vai:
Usos domésticos e não líricos para o objeto em questão:
descascar laranjas
descamar peixe
cortar bife
descascaralho
e capar gatos (ui)
...
Voltei!
ResponderExcluirLi várias vezes, e já havia lido quando passei por aqui, mais cedo. Mas é difícil comentar de tão perfeito. Nada mais precisa ser dito a respeito da faca e tudo que a ela rodeia, o corpo que se corta, a força do ato, e, o mais profundo, o silêncio de ambos, de quem usa e de quem sofre o corte (penso que um poema tão vivo não esteja se referindo a um cadáver) - silêncio de deserto.
Um abraço,
Suzana/LILY
esquece o regime de bulas, Marcantonio. isso é lá com o Teopha, ou com os que levam ao pé da letra o que aquele sacana escreve.
ResponderExcluirseus comentários são sempre pertinentes.
neste fio-vínculo, por exemplo, você desembainhou a faca da pedra, estocando-me com precisão e expondo as vísceras em cantaria da minha educação cabralina - de João de Melo Neto, não de Pedro Álvares, bem entendido.
abraço
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ui digo eu que sou um gato zeloso dos meus dotes, Izabel.
mas é até compreensível e perdoável a essa hora da noite, quando todos os gatos são pardos - e parvos!
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não, não creio tratar-se de um cadáver, Suzana.
sei lá. o cadáver foi só a musa inspiradora que, agora, com as palavras no "papel", desencarnou - morto ou vivo, pouco importa, era só uma musa...