Morrer de amor
morrerei
ainda
(disposto,
estou)
muitas
outras vezes
tantas
ou bem mais
do
que há séculos
venho
morrendo
Não
me doi a dor
da não
correspondência
Não me
dói a dor
de antever
o fracasso
Não
me doi a dor
lancinante
da perda
Minhas
mortes
de amor
não doem
nem pela
exposição
de tanto
cadáver meu
aos
olhos do mundo
O que
me dói – e muito
é esse
cheiro pútrido
que eles
exalam hoje
e decerto
ainda (aposto)
além,
muito além
da derradeira
morte
É um lindo poema. Morrer de amor é um pouco humilhante.
ResponderExcluirPalmas.
Beijos!!!!
Tudo tem cheiro, até a dor!
ResponderExcluirUm abraço.
Alguns dias
ResponderExcluirexalam cheiro mais intenso
Abraço, poeta!
ResponderExcluirPerfeito. Desvela. Amei.
Beijos,
Até a sua morbidez me cheira bem, Wil, muito bem!
ResponderExcluirBeijos
Compartilhei no FB. Ótimo! Sinestesia das mais belas!
ResponderExcluirUm abraço,
Suzana Guimarães, a Lily.
Agradeço por seguir o nosso blogue. Também seguiremos o seu não só como retribuição tal como o fascínio que guardo pela sua poesia. ;)
ResponderExcluirObrigada por seguir o meu blogue...gostei e estou seguindo
ResponderExcluirUm beijinho
Belíssimo, Wilden!
ResponderExcluirBeijos
Belíssimo, Wilden!
ResponderExcluirBeijos