Seu Juca Sem Fio
Intangível é
todo horizonte
enquanto eu conto
meus alqueires e alqueires
de tua presença
em mim
sem ti
minhas léguas e léguas
percorridas
ao longo e ao lombo
da sombra do meu cavalo,
o nada de tudo que não serei
enquanto em vão tento deixar
para trás
meus sóis e tuas luas a nascer,
para trás
teus sóis e minhas luas a se pôr,
a cada cedo e a cada tarde menos
para trás
no ainda único horizonte concreto:
o que delimita o mar dos teus braços
e todos os sonhos que eram nossos.
Ai...que eu amei isso!!! Vontade de ficar lendo e relendo, lendo e relendo...até alcançar esse intangível horizonte!!!
ResponderExcluirBeijos, muitos!
Muito bom!! "Tua prsença em mim sem ti" CAda tardes e cada cedos, gostei muito!
ResponderExcluirtarefa de longas tarefas a carpir,
ResponderExcluirabraço
↓
ResponderExcluirBelo Horizonte!
incompleto
falta não sei quanto
de ti, aqui
tens um tanto
de mim, aí
devolva-me aos poucos
que te quero toda!
byTONHO 2000
Obrigado pela visita no "arquitetonho".
veja mais nos:
http://po--etica.blogspot.com
http://6vqcoisa.blogspot.com
Abraço-tchê!
:)
[na linha do horizonte, a pouca fronteira do cada olhar, tudo se transforma, natureza pura
ResponderExcluirenquanto a palavra em olhar, permanece]
um imenso abraço,
Leonardo B.
O texto assim centralizado forma a silhueta de um homem de chapéu e capa. Delírio meu ou intenção sua, Wilden? Será ele o cavaleiro que percorre léguas e léguas ao longo e ao lombo da sombra de seu cavalo?
ResponderExcluirBeijo
Maravilhoso, Wil!
ResponderExcluirBeijos
são as intangibilidades que fazem correr. pobre tonto, o homem... mas é na sua loucura quimérica que reside a sua maior nobreza. no horizonte e para lá dele.
ResponderExcluirum abraço, wilden!
Na partilha das separações o que é dificil mesmo de resolver (se é que se resolve) é a divisão dos sonhos comuns.
ResponderExcluirBeijos
hei!
ResponderExcluirainda em tempo...
vim espiralar uns beijos por aqui...
E Nhô Barreiro, aquilo de tirar ISSO da letra seria muita judiação com ISSO. Qué isso!? Assim não, tadinho dISSO! Como é que ISSO ficaria?
outra!:
são vários, quando não,
ovários cortes para as carnes...
tem espessura pra todo o mundo! e graças a Deus(ou às facas guinço!???(era assim que dilatava a fatiada escrita?)))))(me perdo toda nos parênteses...por falar neles...(((Mande etílicas lembranças em abraços e tragotes para o teu primo, meu Velho Barreiro! Hehehe.
e se A fofa não quiser ir pra maracancalha, pisa na canga da pilantrona!
beijinhos!
(não havia ainda fatiado por aqui...não direitinho
como manda as boas regras sushínicas...
enfim...fatiei bem agora...té saiuu caudinho...pois estou a linkar-vos, mestre!!!
oxala sem pé no freio!
boa páscoa...não vá perder o rumo das pegadas dos coelhinhos!
É reconfortante constatar como são arejados e férteis os aparentemente sufocantes vastos territórios da falta, da ausência dolorosa.
ResponderExcluirAbraços
O que te salva da reforma agrária, é o teu domínio ser tão vasto quanto produtivo.
ResponderExcluirVim saquear teus celeiros. Há muito sentia fome de grãos.
Adorei a expressividade de seus textos e a forma que engendra seu eu-lírico. Virei freguês, por isso seguidor. Depois passe em meu espaço http://lectandome.blogspot.com
ResponderExcluirAbraço fraterno,
Jasanf.
Tuas incongruências harmoniosas muito me encantam pois me vem em(des)encontro.
ResponderExcluirLindo poema.
bjs
Rossana