. . . . . . . . . . . . . . . .. Não acenda a voz, querida.
. . . . . . . . . . . . . . . .. Nenhuma, nem mesmo num sussurro
. . . . . . . . . . . . . . . .. lilás ou sépia da palavra abajur.
. . . . . . . . . . . . . . . .. Porque só ouviremos nossos corpos
. . . . . . . . . . . . . . . .. e suas metáforas vazias, glaciais.
. . . . . . . . . . . . . . . .. O amor não brilha em pérolas
. . . . . . . . . . . . . . . .. vocabulares. Não ferve, não enleva,
. . . . . . . . . . . . . . . .. senão no cicio da escuridão,
. . . . . . . . . . . . . . . .. sem freios, da língua que sonha.
. . . . . . . . . . . . . . . .. A própria palavra amor
. . . . . . . . . . . . . . . .. não tem peso algum: flutua,
. . . . . . . . . . . . . . . .. à tona da mediocridade, tanto
. . . . . . . . . . . . . . . .. quanto as palavras chumbo, elefante, âncora...
. . . . . . . . . . . . . . . .. O amor não precisa ouvir,
. . . . . . . . . . . . . . . .. o amor não quer dizer nada.
. . . . . . . . . . . . . . . .. Quando vive, uiva-nos, querida,
. . . . . . . . . . . . . . . .. todos os silêncios da redenção.
ou quase nada, gostei do clima daqui noir
ResponderExcluirabraço
Nunca mais direi a palavra amor, Wilden. Mas me diga, poeta, por onde andam os uivos?
ResponderExcluirBeijos
Que diabos, Wilden! Você não dá a menor chance para um romântico ortodoxo como eu...
ResponderExcluirTome lá um abraço de político!
Show, Wilden!
ResponderExcluirShow!
Gostei demais, demais da conta...
Forte abraço, todo preenchido de gratidão pela presença no meu modesto espaço.
obrigado, grande poeta de Feira. como o verão já se foi, a idéia é esquentar o clima noir, introduzindo, quem sabe, o peignoir.
ResponderExcluir' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' '
os uivos andam por aí, Frederica, mas só dão o ar da graça quando a gente menos espera. galho de arruda atrás da orelha costuma atraí-los. mas o engodo mais eficaz é... você sabe, não é?
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batatinha quando nasce/ se esparrama pelo chão./ se o Tuca prefere alface/ vá plantar batata, irmão!
e vira esse abraço pra lá!
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show é você, Zélia, que nos preenche de gratidão pelo fato de existir
O amor, esse nobre sentimento!!
ResponderExcluirLindo!!
Abraços
ouxi...que visita boa essa que recebi pra essas bandas hj...
ResponderExcluirveio com Anália, veio? ou veio só? rsrs
gostei por demais em recebê-lo viu Wil...
"O amor não precisa ouvir, o amor não quer dizer nada."
o amor e seu barulho ensurdecedor das ondas do mar....ai ai..
Abraço grande!
P.S: desconfio que ratazanas enxutadas faziam parte do bem querer do velho Maneco..
o amor não precisa dizer...
ResponderExcluirgostei.
bjsmeus
Wilden, que lugar bom de se estar e ficar, e ficar...
ResponderExcluirBoa poesia e amigos ilustres!
Seja bem vindo ao Faces do Poeta.
Bj e bom domingo
Belíssimo, envolvente e sedutor, esse selêncio redentor!!! Bravo!
ResponderExcluirBeijos!
Wilden, querido (Já me sinto intima).
ResponderExcluirEu também acho que o amor não quer dizer nada.
Absolutamente nada.
Não sei se você sabe, mas corro dele feito o diabo na cruz.
Eu ameiiii seu blog, amei você, porque tu és um cavalheiro (Pro Tuca ter catapora de inveja).
Quanto a peste vertebral, preeciso ver no estoque se ainda tenho.
Sabe que mandei ao Tuca, que passou ao Teopha, depois pra Ira, e to sabendo que já chegou até no esconderijo do Ozama.
Mas vou dar um jeito hehehehehe (Eu mato aquele safado do Tuca kkkk).
Bem vindo meu querido.
Já tem vaga no meu coração, com vista pro mar.
Um beijo!
PS: Um encanto aqui!
Wilden, seu pacóvio!
ResponderExcluirQuase um ano enrolando na construção do blog, pra isso? Essa espelunca nem instalação elétrica tem! Pra não meter as fuças nas paredes, as visitas têm de trazer de casa uma lanterna, velas ou um lampião!
Pela mãe do guarda, espalhe pelo menos uns novelos de luzinhas chinesas em volta das imagens!
Gostei do seu espaço, Wilden!
ResponderExcluirwilden,
ResponderExcluirBelíssimo poema! Adorei o seu pedido de silêncio e a construção que mascara o que poderia ser grosseiro e deselegante em mãos menos cuidadosas,enquanto nas suas tudo adquire esse ar de realeza, majestade, realismo erótico e amoroso diante dos corpos que se querem. Tudo num banho mágico de palavras que parecem nascidas naquela hora da boca do amante. Belo trabalho!!!!!!! Obrigada pela visita delicada ao blog e pelo presente que é chegar ao seu espaço e encontrar textos lindos e pessoas tão doidas e divertidas. Tuca é uma graça (acho que ele foi o primeiro da trup a aportar nas Barcaças!Estou contente demais. Beijos!
"..sem freios da língua que sonha". Foi a frase que me marcou neste seu Poema, vou aos outros, coisa nova e boa. Expectativa!!
ResponderExcluirNão posso dizer que amei seu blog; o amor não quer dizer nada... e dizer amar não é amar. Mas posso dizer da leveza das palavras, que, às vezes, experimento e que aqui encontrei ressonância. Na ausência de cor elas ficam ainda mais leves... ainda que divirjam entre si os físicos e os filósofos.
ResponderExcluirAdorei o título.
ResponderExcluirMuito bom, gostei!
ResponderExcluirAbraço.