Que alguém (inclusive eu?) poderia musicar. .
. . . . . . . . . . . . . Em que hora nós deixamos de sentir
. . . . . . . . . . . . . Esse chão que nossos pés nunca pisaram
. . . . . . . . . . . . . Voando assim por entre sonhos
. . . . . . . . . . . . . Remansos
. . . . . . . . . . . . . Que o tempo foi plantando pelas nuvens
. . . . . . . . . . . . . Tontas
. . . . . . . . . . . . . Como a vida a nossos pés?
. . . . . . . . . . . . . Por que espero que entendas o que sinto
. . . . . . . . . . . . . Me arrastando em teu deserto de palavras
. . . . . . . . . . . . . Catando e ouvindo tuas conchas
. . . . . . . . . . . . . Em vão
. . . . . . . . . . . . . Me prendendo e cantando tuas fugas
. . . . . . . . . . . . . Longas
. . . . . . . . . . . . . Infinitas ao eterno?
. . . . . . . . . . . . . Como esperas que eu entenda o que sentes
. . . . . . . . . . . . . Se me apanhas nesse afeto de armar
. . . . . . . . . . . . . Quebra-cabeça de assombros
. . . . . . . . . . . . . E brancos
. . . . . . . . . . . . . Indo em frente e me deixando em teus refúgios
. . . . . . . . . . . . . Onde
. . . . . . . . . . . . . Só se abriga o que não és?
O poema levou-me para um deserto sem fim, onde alguém perambula e indaga o amor...
ResponderExcluirUm abraço,
Suzana/ LILY
Parabéns pelo primeiro ano de Blog!
ResponderExcluirAcima, escrevi " indaga o amor", aquele que anda a ermo no deserto nao indaga sobre o amor, e sim, indaga ao amor, indaga ( com secura ) o amor...
Beijos!
Suzana/LILY
Tem mesmo cara de letra. E das boas. Muito legal essa estrutura com cada estrofe aendo uma pergunta.
ResponderExcluirAbraços
Sempre intenso, Wilden, aqui demarcando e explorando com sutileza esses ermos sombrios do sentir a dois.
ResponderExcluirUm beijo
belo, Wilden! intenso...como quem pisa a beira do precipício e sabe que o amor e o desamor estão a meio passo de distância.
ResponderExcluirdá mesmo uma música linda...
beijos
Ai, como eu queria a melodia, que a letra merece uma senhora melodia! Cantar eue canto, sou afinadinha, mas aqui caio em deslumbramento, em encantamento pelas palavras. Intenso é a palvra, já o disseram. Mas de uma intensidade cheia de originalidade. Wilden, vc é raro. E adoro raridades...
ResponderExcluirBeijos,
há poemas que leio e sinto
ResponderExcluiro deslumbramento
tão próximo
...
belo poema,
camarada
...
forte abraço.
Carcará!
ResponderExcluirhehehe....
beijo!