Gosto das flores solitárias
as que reinam nos horizontes das colinas
as que acendem e ascendem os baixios
as que implodem as cavernas e grotões
as que inflamam como vulcões as
montanhas.
Quero assim, para que mais?
quem precisa de canteiros e buquês?
todas as luzes e fragrâncias da alma
estão contidas na misteriosa incontinência
de um único naipe de pétalas.
Para um grande jardineiro, uma flor basta!
ResponderExcluirBeijos
Ah, que coisa que me arrebata, porque adoro as flores solitárias, as de beira de estrada, de precipícios, as que reinam com o cetro da solidão!
ResponderExcluirBeijos,
ResponderExcluir[estou certo que a poesia, tarde ou cedo, reconstruirá o mundo inteiro, uma pequena casa, que seja...
e para começar, uma flor, uma pétala, uma palavra... o quanto basta!]
Um imenso abraço, Wilden
Lb
Que beleza, Wilden!
ResponderExcluirBeijos
Manifesto a favor do individualismo floral. Diferente da andorinha que sozinha não faz o verão, parece que uma flor faz toda a primavera. Sério, uma beleza de poema!
ResponderExcluirAbração!
"não sou simples
ResponderExcluiruma flor não é simples
é uma flor
e não cede"
Roberval Pereyr
abraço
Olá adorei seu blog beijos.
ResponderExcluirGosto do seu poema!
ResponderExcluirMas devo dizer também que gosto de flores...estejam elas onde estiverem...simples...sós...acompanhadas...
Abraços.
Belo e sinxelo poema.
ResponderExcluirAbraços.